Cientistas afirmam que dentro de cinco anos haverá um tratamento eficaz para o
mal de Alzheimer, que poderá devolver as faculdades mentais às pessoas acometidas pela
doença.
O cientista japonês Kiminobu Sugaya, que participou da Conferência Internacional sobre Novas Descobertas do Cérebro, no Panamá, diz acreditar na possibilidade de um tratamento a médio prazo.
"Há estudos muito avançados que demonstram que aumentando o número de células no cérebro de um paciente é possível deter o Alzheimer" explicou Sugaya, professor de neurociência da Universidade Central da Flórida, nos Estados Unidos
Para isto são necessárias células-tronco, tiradas da etapa pré-natal de uma pessoa, que teriam que ser transplantadas ao paciente caso ele padeça de Alzheimer.
O objetivo é que as células-tronco se transformem em neurônios saudáveis, que substituam os neurônios doentes, algo que Sugaya disse ter testado com sucesso em ratos.
Os cientistas correm contra o tempo para encontrar um tratamento para esta doença neurológica que leva à perda progressiva da memória e da linguagem, e para a qual não há cura por enquanto.
O presidente da empresa americana Intellect Neurosciences, dedicada ao estudo do Alzheimer, Daniel Chain, diz que os medicamentos são o próximo passo.
"O grande desafio na próxima etapa é ter remédios que detenham a doença e impeçam o acúmulo da toxina beta-amiloide no cérebro, uma proteína que dificulta a comunicação entre as células", afirma.
Para Chain, os remédios não só deteriam o avanço da doença, como também poderiam restaurar os danos no cérebro do paciente.Por Jessica Moraes
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