quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Células-tronco podem se transformar em neurônios



1 de novembro, 2002 - Publicado às 22h54 GMT

As células-tronco podem levar a novas terapias médicas
As células-tronco podem levar a novas terapias médicas
Cientistas encontraram uma forma de implantar células-tronco de embriões no cérebro e na coluna de ratos que desenvolveram células nervosas.

Essas células são encontradas na medula óssea e em outras partes do organismo humano e são responsáveis pela produção de vários outros tipos de células.

O resultado desta pesquisa faz com que a possibilidade de novos tratamentos para doenças neurodegenerativas fique mais próxima da realidade.

Tentativas anteriores de substituir células nervosas fracassaram, com apenas algumas células se transformando em neurônios.

Tratamentos


Ao tratar as células-tronco quimicamente, os cientistas conseguiram transformá-las em neurônios.

Mas, apesar do avanço, os pesquisadores dizem que ainda há um longo caminho pela frente antes que as células-tronco possam ser usadas para tratamentos nos seres humanos.

As pesquisas em torno das células-tronco estão sendo encaradas pelos cientistas como um instrumento que vai curar uma série de doenças, entre elas, o mal de Parkinson e o de Alzheimer onde as células do cérebro e do coluna estão afetadas.

Mas ainda há muitos estágios a serem superados antes que os tratamentos para os seres humanos possam ser desenvolvidos, como explica o professor Ping Wu, da Universidade do Texas, onde a pesquisa com ratos e células-tronco está sendo desenvolvida.

"Agora precisamos ver se os novos neurônios podem liberar os neurotransmissores, e então observar se há uma recuperação funcional a longo prazo. Também precisamos checar para ver se não há formação de tumor a partir das células-tronco implantadas. Só a partir daí que poderemos falar sobre o significado real clínico desta pesquisa, assim como das experiências clínicas", explicou Wu.
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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Alzheimer: CÉLULAS-TRONCO – UMA ESPERANÇA?



Existem várias avenidas de pesquisa mais promissoras na busca das respostas sobre a causa e o tratamento da doença de Alzheimer do que a terapia por células-tronco. 

Pode haver algum avanço nesse tipo de pesquisa mas os cientistas não acreditam que esse seja o melhor caminho a ser percorrido.

As células tronco potencialmente podem ser capazes de reproduzir um único tipo de tecido, porém uma vez que na doença de Alzheimer múltiplas partes do cérebro estão comprometidas, é difícil crer que esse seja o caminho da cura no futuro. 

Não se pode esperar que dessa forma seja possível substituir os neurônios mortos, as outras células da arquitetura neuronal, e todos os subtipos neurobioquímicos que estão sediados em variadas formações celulares criticamente atingidos na doença de Alzheimer. 

Se bem que essa linha de pesquisa seja pouco promissora, quando comparada com a linha que estuda os fatores genéticos, não se pode excluir e muito menos fechar os olhos para essa possibilidade uma vez que as células-tronco podem formar vários tipos de células que tem já demonstrado benefícios em pacientes com Acidente Vascular Cerebral, doença de Parkinson, diabetes, e distrofia muscular.