sábado, 31 de dezembro de 2011

Células-tronco - O que são?


São tipos de células que podem se diferenciar em células com funções muito especializadas, constituindo diferentes tipos de tecidos do corpo.
Em termos práticos, podemos afirmar que células-tronco são células que têm o potencial de recompor tecidos danificados e, assim, auxiliar no tratamento de doenças como câncer, mal de Parkinson, mal de Alzheimer e doenças degenerativas e cardíacas.
Quais os tipos conhecidos de células-tronco e os benefícios esperados do seu uso no tratamento de doenças?
Basicamente existem dois tipos de células-tronco: as que são extraídas de tecidos maduros, como o cordão umbilical ou a medula óssea, são mais especializados e dão origem a apenas alguns tipos de tecidos do corpo. As pesquisas realizadas com o uso dessas células têm demonstrado a sua eficácia no tratamento de diversas doenças, a exemplo da leucemia, doenças cardíacas e doenças hematológicas.
As células-tronco embrionárias, por sua vez, apresentam a capacidade de formar qualquer tecido do corpo. Está sendo pesquisado, em todo o mundo, o potencial dessas células para o tratamento de diversas doenças graves, como, câncer, diabetes, doenças genéticas, lesões de medula espinhal, demências, doenças auto-imunes, dentre outras.

Com a aprovação da Lei de Biossegurança, a realização de pesquisas com células-tronco embrionárias passa a ser permitida no Brasil, todavia, a lei estabelece algumas restrições para pesquisas com células-tronco embrionárias, como:
  • os embriões precisam estar congelados há pelo menos três anos;

  • só podem ser usadas por meio de consentimento dos genitores;

  • não será permitido o comércio de embriões, nem sua produção e manipulação genética, e ainda,

  • são proibidas as clonagens terapêuticas, para aplicação em pesquisas e a reprodutiva.

  • As terapias com o uso de células-tronco ainda estão em fase de pesquisa, podendo ser aplicadas somente de forma experimental por pesquisadores cujo projeto de pesquisa tenha sido aprovado previamente nos Comitês de Ética em Pesquisa (CEPs).

    Fonte: Dicas de Saúde

    terça-feira, 6 de dezembro de 2011


    Auto-hemo e Celulas Tronco

    Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto concluíram, após cinco anos, um estudo que demonstra que as células-tronco adultas mesenquimais estão nas paredes de todos os vasos sanguíneos. Antes disso, essas células eram mais encontradas na medula óssea.
    A pesquisa, feita por profissionais do Hemocentro e do Hospital das Clínicas (HC), foi publicada na edição de Março da revista científica internacional Experimental Hematology.
    "Esse é um conceito novo e muda a nossa visão sobre essas células", diz o pesquisador Dimas Tadeu Covas, que preside o Hemocentro e é professor da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão.

    Células-tronco, adultas e embrionárias, são células indiferenciadas e, por essa característica, têm o potencial de serem usadas no tratamento de diferentes doenças degenerativas, como lesões cardíacas. As mesenquimais dão origem a componentes do sangue. "Estando nos vasos sanguíneos, elas controlam inúmeros mecanismos de reparo e regeneração", afirma o cientista.

    Segundo Covas, os resultados da pesquisa ainda são iniciais e agora é necessário entender essa célula para estudar a possibilidade de uso em tratamentos clínicos. "Abriu-se uma avenida nova de investigação", afirma ele. "Com a análise inicial, podemos intervir e começar a trabalhar especificamente com células de cada um dos tecidos, para ver como se comportam." O objetivo da equipe é estudar como elas agem no fígado, no cérebro e em outras partes do corpo. Covas explica que, apesar da descoberta, a medula óssea continua sendo uma fonte importante de células-tronco adultas, por sua facilidade de obtenção.

     
    Utilizo auto-hemoterapia todas semanas e automaticamente células tronco, provavelmente seja o motivo de gerar maior disposição, mais tudo, só quem utiliza sabe dos benefícios. 

    1 comentários:


    Anónimo disse...
    Não há diferença entre auto-hemoterapia e transplante de células-tronco: Qual é a diferença entre auto-hemoterapia e a “terapia experimental conduzida no Brasil, feita com transplante de células-tronco em pacientes portadores de esclerose múltipla que não respondiam mais ao tratamento convencional, (que) estabilizou a doença em 70% dos pacientes analisados, objeto da reportagem contida no endereço http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL33611-5603,00.html?" Fiz esta pergunta a uma pesquisadora em imunologia, de renome internacional. Socializo a resposta: “A comparação com a auto-hemoterapia é que ambas as técnicas, transplante de células-tronco ou AHT, vão induzir a um crescimento de células inatas do individuo, renovando e aumentando o percentual de células do organismo (células autólogas-pluripotenciais). Assim, a imunoproteção aumenta e o individuo resiste aos embates imunológicos orgânicos (no caso da AHT) e regenera células lesadas (no transplante células-tronco). No caso da auto-hemoterapia são as células do sistema imunológico, no caso das células-tronco ocorre uma regeneração e proliferação celular, coisa que ate então era impensada e ambas as técnicas são induzidas por material biológico procedente de seu próprio organismo (AHT) ou, no caso das células-tronco, de organismos compatíveis. Pegue uma célula-tronco e implante-a num coração, e ela se tornará uma célula de coração. Coloque-a em um fígado, e se transformará em uma célula do fígado. Ponha-a em um cérebro, e ela se torna uma célula cerebral. No caso da AHT, a injeção de sangue fará uma indução comparada, mas de células do sistema autoimune (macrófagos), ativadas no Sistema Retículo Endotelial.” Para proveito de todos, Ubervalter 58 anos - Vitória - ES http://www.hemoterapia.org/publicacoes/autohemoterapia-x-celulas-tronco.asp http://www.orientacoesmedicas.com.br/comentario_integra.asp?cdg=3739